Perfeição do ovo: elipse, enigma.
Claro, é forma ovalada, de elegante esgrima
de curvas e lisos, de esquiva:
silencioso ovo, se contornado nos dá a volta.
Mas há que força bruta o viole,
e sobre uma lamela de vidro,
a boca de um cão, um prato de cobre
tal golpe sofra a clarividência
– um direto, puf!, no nariz da consciência –
de haver um ovo podre desvendado.
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