sábado, 12 de fevereiro de 2011

210 – das biografias, 53



A ideia de Tomaso é chamar a experiência de “Acolhimento”. Hélio quer que a coisa não tenha nome: “Você quer dar um único nome para uma experiência que cada um vai viver do seu jeito? Cada pessoa chame isso do que quiser!”, argumenta ele. Mas o ponto de Tomaso é que tudo parte de um mesmo espaço, e que esse espaço pode ter um nome, sim, servindo ao menos como um dado inicial, que cada sujeito desdobrará do seu modo. “Olha, Tomaso, está vendo aquela coisa ali? Pois então. Normalmente se chama marreta. Agora, eu poderia não ser informado disso, e então tudo seria inédito, e eu a chamaria Jovialidade.”, retruca Hélio. Tomaso pensa um pouco, e pergunta: “E a Vera, Hélio? Que lugar ela vai ocupar nisso tudo? Aliás, podíamos deixá-la sem nome, não?”.



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