No final da tarde de domingo, Michel se lembra de bons momentos vividos com amigos argelinos, sempre muito animados, na periferia de Paris. Coloca-se de pé num ímpeto e decide rumar para o mercado mais próximo, precisa de uma cerveja bem gelada. E patê de alcaparras. No corredor de massas e molhos, distrai-se com a voz que anuncia a última promoção-relâmpago e topa de frente com um funcionário que – avalia depois – tem a pele bem bronzeada e largo nariz. O rapaz se desculpa. Em sua camiseta a pergunta: “Como posso ser útil?”.
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