sábado, 7 de agosto de 2010

21 – das deambulações


No dorso da duna, por sobre a linha onde ela se dobra, contra a luz e a gravidade grãos empinam seus corpos, ondulam no ar e somem do outro lado, levados pelo vento e alheios ao movimento que impõem a essa enorme criatura: ela dorme e se desfaz no fim da tarde.


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