quarta-feira, 18 de agosto de 2010

32 – do que se acumula, 2


No sonho, sua mãe pilotava um monomotor a baixíssima altitude, manobrando sem segurança alguma entre prédios, postes e fios de eletricidade. Curiosamente, dos dois, ele era o único desesperado, sacudindo de um lado para outro atrás da cabine. No meio disso, ainda, a sensação de que seu nariz estava torto. Então, de repente, mas como um anúncio desde sempre consumado, a calma. Sua mãe havia aterrissado suavemente no estacionamento de um shopping. Foi quando soube: ela queria comprar prateleiras para os livros, que já iam caindo da estante.


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