quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

187 – das biografias, 32



Para ela, existem afinal dois tipos de pessoas: aquelas que acreditam que a bondade habita naturalmente o coração dos homens, ou habitou e em algum momento foi sabotada por nossas próprias ações, mas que por ser nossa condição primeira tornará a aquecer nosso músculo involuntário assim que a aceitarmos como destino humano, nosso caminho sem erro, início e fim da vida; e, ao contrário, existem as pessoas que acreditam que natural do homem é o absurdo e a total falta de correspondência em seus atos, assim como não há destino a ser traçado, não há finalidade para a existência nem salvação. Uma disjunção que ela resume nos seguintes termos: há ouro de tolo, e há deserto.


Nenhum comentário: