Essa agitação que sente: tão sua, parece vir de fora. Diz que nada é definitivo – redunda –, nada é definitivo. Lembra-se das manchas de pus no capote de Karl. Quase às 3 da tarde, numa tarde já o verão.
“Você tem a chave?”, pergunta para o rapaz suado. “Da academia?”, ele responde alongando-se em surpresa. Sorri pouco do achado, e desdenha: “Não, essa da garagem mesmo... Estou preso aqui. Mas obrigado”.
Dali até o último copo da noite, e as cinzas de um maço, conta treze carros que buzinaram lá embaixo.
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