Diante da derrota iminente, o candidato partidário dos oligarcas tenta medidas para se desfazer da imagem elitista: primeiro ajusta o discurso, fácil; depois todo café da manhã passa a ser bem à vontade, em padoscas e botecos. Mas ainda assim não consegue o resultado esperado; então, em uma fala meio desesperada, quase às vésperas da eleição, promete em rede nacional que se for eleito implantará o programa AFACA (Adote uma Família Carente), em que cada cidadão socioeconomicamente privilegiado será incentivado (com generosos descontos em impostos) a depositar uma quantia mínima mensal (pode ser débito em conta) para alguma família desfavorecida de áreas subdesenvolvidas do país, como forma de aproximar as classes, de promover a solidariedade e sobretudo como forma de plantar a igualdade para colher, no presente, o Brasil do futuro.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
25 – das formas do vazio, 2
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