Não lê alemão. Não tem a mínima ideia. Mas as letras assim dispostas, Sternstunden der Menschheit, ele as acha comoventes. Não só a disposição das letras, para ser preciso, mas o som dessa sequência, dessa colisão, que ele tenta adivinhar em sua pronúncia e voz. Sente algo grandioso, uma promessa, e também algo bárbaro, ameaçador, primordial. Repete ainda uma vez mais: Sternstunden der Menschheit. Sim, há nessas letras uma beleza inquietante, como se pudesse ver rapidamente a imagem das tripas de alguém dilacerado.
sábado, 31 de julho de 2010
14 – das adivinhações, 2
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